terça-feira, 19 de agosto de 2008

Até quando vale um vale transporte para os estudantes

Nos últimos dias me deparei com uma verdadeira "SACANAGEM" do serviço de transporte de Vitória da Conquista.
Minha irmã, estudante de farmácia da UFBA, mais duas amigas pegaram o ônibus para a universidade para tratar de projetos que participavam. Elas se surpreenderam com os seus cartões de vale transporte estudantil, pois se encontravam bloqueados.
Ao procurarem a agência responsável pelo bloqueio em Conquista, SIMTRANS, tiveram a "BELA" notícias de que não poderiam utilizar os seus cartões durante as férias, que o cartão somente deve ser utilizado durante o período letivo e mesmo que tenha créditos estará bloqueado em período de férias.
Não sei vocês leitores, mas eu fiquei indignado com essa situação. É uma tremenda falta de respeito com o estudante e talvez passível de ação judicial.
Eu não consigo encontrar um palavrão a altura para insultar o "IDEOTA" que instituiu essa regra.

CIDADE: Vitória da Conquista
RESPONSÁVEL PELOS TRANSPORTES: SIMTRANS

Um comentário:

Unknown disse...

Não é possível que a Prefeitura tenha respaldo legal para tomar tal atitude. Se tiver, isso seria um precedente jurídico para que todos os empresários se recusassem a aceitar a venda de meia entrada no período de férias escolares.
Seria interessante que os movimentos estudantis, com representatividade no município, sejam acionados para que se tomem as providências legais.
Essa atitude da Prefeitura Municipal, através do SINTRANS, é uma clara inversão de valores, onde, ao invés de haver a proteção do direito dos estudantes, são as milionárias empresas de transporte coletivo que levam a melhor, de forma escandalosa.
Acho que até o PROCON pode entrar nessa, já que fica claro o desrespeito do direito do consumidor, onde o estudante que pagou adiantado pela sua passagem, é impedido de utilizar o transporte coletivo, que já foi pago! Ou seja, pagou e não levou. Se isso fosse praticado por qualquer empresa privada, com certeza, sendo acionado, o PROCON ou o Ministério Público já estariam em cima. Por que a Prefeitura seria diferente?