terça-feira, 5 de agosto de 2008

O bloqueio de MSN, GTALK, ORKUT, BLOGSPOT em empresas e em universidades

Nos dias de hoje, a internet está presente em todos os momentos dos nossos dias. Seja para entretenimento, seja profissionalmente ou seja para resolver situações diversas em momentos diversos, os serviços disponíveis na rede mundial dos computadores são essenciais na vida de nós internautas.
Porém nos deparamos com o bloqueio dos serviços de mensagens instantâneas, blogs, orkut entre outros serviços. O que eu observo no ambiente em que convivo é que empresas e universidades não possuem uma política de utilização adequada para os serviços oferecidos pela rede.
Será que o bloqueio do msn, gtalk, orkut, blogs, entre outros são as ações corretas a serem tomadas?
A preocupação é que funcionários e estudantes ocupem o tempo em que deveriam estar trabalhando ou estudando para bater papo na internet, se entreter no orkut e nos blogs.
Será que o bloqueio desses serviços impedem a utilização dos mesmos?
Dificultam, mas não impedem. Para isso existem os chamados WEB PROXY's que servem justamente para driblar os firewall's e permitir o uso desses seviços. E o que era para ser probibido acaba apenas dificultando e, quem utiliza os serviços "proibidos" para o trabalho e pesquisas acabam sendo os maiores prejudicados.
E então, o que seria correto? Liberar tudo para todos? Bloquear os serviços, como é feito atualmente?
Na minha humilde opinião é necessário uma política de utilização da internet, política essa que é ausente na imensa maioria das universidades e empresas. Também seria necessário um processo de educação ou re-educação na utilização da rede para que esses serviços, hoje proibidos, sejam utilizados de forma mais criativa, educativa e útil.

Detalhe: Os meus colegas da Universade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB não poderão ler este POST porque o blogspot é bloqueado na universidade.

2 comentários:

Carlos José Pereira disse...

Na UESC eles bloqueiam até FTP. Uma vez precisei baixar uns mapas digitais do site do IBGE (nessa época eu dava aula de geoprocessamento), disponíveis apenas por FTP. Tive que usar um site "net2ftp", uma forma de fazer ftp via http. Hoje, até este site está bloqueado.
Trabalhei num lugar (instituto de pesquisa) no Rio de Janeiro onde a preocupação (melhor dizendo, neura) com a segurança era tanta, que um belo dia o acesso ao site do cnpq, em especial à plataforma lattes de curriculos de pesquisadores, foi bloqueada. Tiveram que correr pra consertar a porcaria.
A segurança 100% é bem simples: basta desconectar o cabo...
Vou finalizar com um ditado que li, adaptado, pois falava sobre jogos: "não é o orkut/msn/glogspot/ftp que mata o trabalho... é o ser humano!"
Abraços
Carlão

Unknown disse...

Atualmente, estou prestando serviço de programação na UINFOR (Unidade de Informática da UESB) e de vez em quando passo por essa experiência de precisar acessar um conteúdo de algum tutorial presente num blog que estava com acesso bloqueado na rede interna da Universidade.
Ou seja, a própria Unidade que bloqueia acaba se prejudicando em termos de produtividade ao bloquear conteúdo que são extremamente úteis para o desenvolvimento de seus serviços. Até o responsável pelo gerenciamento dos bloqueios liberar aquele conteúdo importante, já se perdeu horas de produção.
O bloqueio é importante num ambiente onde a demanda pelo link é muito mais alta do que a oferta. Sem a política de bloqueios o acesso à Internet na UESB seria lentíssimo ou até inviável. Porém, seria muito melhor para todos caso se utilizasse sistemas de bloqueios mais inteligentes, que não bloqueasse tanto conteúdo importante.
O lado bom é que isso acaba nos estimulando a buscar alternativas para burlar os sistemas de bloqueio ou desenvolver sistemas de bloqueio mais eficientes, que não gere tantos falsos-positivos, contribuindo para o desenvolvimento do nosso conhecimento. Embora a opção de burlar não seja a mais nobre, ela é a mais utilizada, porém, não deixa de contribuir para o desenvolvimento do nosso conhecimento.